Vereadores reagem com indignação a ação judicial que questiona cota feminina em candidaturas

28/02/2025 15:16 | Texto de:


Johnny Lucena | UP | Foto de: Reprodução



A sessão da Câmara de Vereadores foi palco de um debate acalorado após a divulgação de uma ação judicial movida pelos ex-vereadores Sambeca e Paulinho Batista. A ação questiona a legalidade do preenchimento da cota feminina nas candidaturas da coligação do PSDB, com base na Lei nº 9.504/1997.

Os vereadores Neto Rural, Nildo da Ponte e Cícero Companheiro manifestaram forte indignação com a ação, classificando-a como uma manobra política para desestabilizar seus mandatos. Cícero Companheiro foi o mais enfático, acusando os ex-vereadores de "tentativa de golpe" e de "quererem ganhar no tapetão o que não conseguiram nas urnas".

Nildo da Ponte expressou surpresa com a ação, afirmando que sempre trabalhou com dedicação e honestidade em prol da população. Ele destacou que a ação é uma "perseguição injusta" e que confia na Justiça para esclarecer os fatos.

Neto Rural também se mostrou confiante de que a verdade prevalecerá na Justiça. Ele criticou a ação, classificando-a como "uma tentativa desesperada de quem não aceita a derrota".

A ação movida pelos ex-vereadores tem como base a alegação de irregularidades no preenchimento da cota de gênero nas candidaturas da coligação do PSDB. O tema ganhou ainda mais relevância após a edição da Súmula 73 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que estabelece regras mais rígidas para garantir a representatividade feminina na política.

A ação gerou debates acalorados na Câmara, com alguns vereadores defendendo a importância das cotas de gênero para garantir a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres na política. Outros vereadores, por sua vez, criticaram a ação, classificando-a como uma manobra política para prejudicar seus mandatos.