Após morte de Francisco: Cardeais em destaque na sucessão Papal; brasileiro entre os cotados
21/04/2025 10:46 | Texto de:
Johnny Lucena | UP | Foto de: Reprodução
O mundo católico amanheceu de luto nesta segunda-feira (21) com a notícia da morte do Papa Francisco, aos 88 anos. Com seu falecimento, a Igreja Católica entra em um novo período de transição, dando início aos preparativos para o conclave que elegerá o novo pontífice. Segundo as regras da instituição, apenas cardeais com menos de 80 anos e com direito a voto participarão da escolha do novo líder da Igreja.
A expectativa é de que o Colégio Cardinalício, responsável pela eleição, se reúna nos próximos 15 a 20 dias no Vaticano. Especialistas apontam que esta será uma das escolhas mais relevantes da história recente da Igreja, diante dos desafios contemporâneos que envolvem questões sociais, ambientais e de renovação interna.
Entre os nomes mais cotados para suceder Francisco, o brasileiro Dom Leonardo Ulrich Steiner ganha destaque. Arcebispo de Manaus e primeiro cardeal da história da Amazônia, Steiner é reconhecido por sua atuação em defesa dos povos indígenas e da preservação da floresta. Sua possível eleição é vista como um símbolo de continuidade do legado progressista de Francisco.
Outros nomes também figuram entre os favoritos, segundo o site especializado College of Cardinals Report. Confira os principais candidatos com direito a voto no próximo conclave:
Leonardo Ulrich Steiner (Brasil)
Pietro Parolin (Itália)
Matteo Maria Zuppi (Itália)
Luis Antonio Tagle (Filipinas)
José Tolentino de Mendonça (Portugal)
Jean-Marc Aveline (França)
Pierbattista Pizzaballa (Jerusalém)
Péter Erd? (Hungria)
Fridolin Ambongo Besungu (República Democrática do Congo)
Daniel Fernando Sturla (Uruguai)
Stephen Brislin (África do Sul)
Robert Sarah (Guiné)
Albert Malcolm Ranjith Patabendige Don (Sri Lanka)
Gerhard Ludwig Müller (Alemanha)
Kurt Koch (Suíça)
Fernando Filoni (Itália)
Willem Jacobus Eijk (Países Baixos)
Raymond Leo Burke (Estados Unidos)
Anders Arborelius (Suécia)
A escolha do novo papa será observada atentamente por fiéis de todo o mundo e poderá marcar uma nova direção para o futuro da Igreja Católica, seja mantendo a linha reformista de Francisco ou optando por uma guinada mais conservadora.
